Era mais um dia na terra gélida de Skyrim, como sempre, o
frio assolou a noite, enquanto Roggvar dormia em seu colchão feito de pele de
urso, rodeado de árvores e não havia nenhuma cidade ou assentamento por perto.
Pela manhã, partilhou três pedaços de salmão assado com seus companheiros, Bea
e Fenrir, deixando os restos na terra, para decomposição. Após o desjejum,
mestre e lobo partiram para sua aventura, atravessando quase metade do caminho
para Falkreath, começando uma parte de floresta densa que era intransponível.
Os dois prosseguiram, pela estrada agora, até que em um momento havia um tronco
enorme de árvore, os impossibilitando de prosseguir.
- Parece que os nove estão contra nós – esbravejou o caçador desiludido.
Fenrir olhou Roggvar de cima a baixo e rosnou – acho melhor voltarmos – tomando o caminho de volta. Então, prosseguiram por um caminho diferente, tendo que passar por uma passagem entre as montanhas. Roggvar pediu que o lobo escoltasse o caminho a frente, enquanto prosseguia mais lentamente, aguardando, caso Fenrir encontrasse inimigos, pois o caminho era desconhecido por ele. O caçador então avistou uma pequena cabana, de madeira velha e podre, onde parecia viver uma mulher imersa em uma solidão quase que gritante. Quando Roggvar chegou mais perto, conseguiu enxergar sua face, era uma nórdica, de cabelos loiros, com uma aparência sofrida, era Angi, amiga de infância do caçador, a qual ele não via desde os catorze anos de idade.
- Parece que os nove estão contra nós – esbravejou o caçador desiludido.
Fenrir olhou Roggvar de cima a baixo e rosnou – acho melhor voltarmos – tomando o caminho de volta. Então, prosseguiram por um caminho diferente, tendo que passar por uma passagem entre as montanhas. Roggvar pediu que o lobo escoltasse o caminho a frente, enquanto prosseguia mais lentamente, aguardando, caso Fenrir encontrasse inimigos, pois o caminho era desconhecido por ele. O caçador então avistou uma pequena cabana, de madeira velha e podre, onde parecia viver uma mulher imersa em uma solidão quase que gritante. Quando Roggvar chegou mais perto, conseguiu enxergar sua face, era uma nórdica, de cabelos loiros, com uma aparência sofrida, era Angi, amiga de infância do caçador, a qual ele não via desde os catorze anos de idade.
- Angi?! Oi! É você? – questionou o caçador.
- Sim... sou eu, quanto tempo não o vejo, Roggvar? – disse a mulher com uma expressão desanimada.
- Quase vinte anos! Você ficou sumida esse tempo todo, por quê? – perguntou Roggvar surpreso.
Angi parou, olhou com tristeza para o caçador e contou: - Roggvar... minha família toda foi assassinada por dois guardas bêbados que entraram cortando a garganta de todos, eu consegui escapar e matei os dois, por isso estou escondido, confio em você...
- Sim... sou eu, quanto tempo não o vejo, Roggvar? – disse a mulher com uma expressão desanimada.
- Quase vinte anos! Você ficou sumida esse tempo todo, por quê? – perguntou Roggvar surpreso.
Angi parou, olhou com tristeza para o caçador e contou: - Roggvar... minha família toda foi assassinada por dois guardas bêbados que entraram cortando a garganta de todos, eu consegui escapar e matei os dois, por isso estou escondido, confio em você...
O caçador acalentou a sua velha amiga, conversando com
ela sobre os últimos anos, relembrando os velhos tempos, e tomando uma boa garrafa
de vinho, deixando os ânimos em cima. Roggvar então contou suas façanhas como
caçador e como gostava de utilizar o arco e flecha, usando quase sempre
técnicas sorrateiras para pegar sua presa.
- Roggvar, sabe que conheci e treinei um rapaz que era
parecido com você? O nome dele era Leoric, hoje ele é um arqueiro renomado em
toda a província, treina vários outros arqueiros e é chamado para muitas
missões complicadas, sua pontaria nunca erra um alvo! – disse a mulher
levantando-se da cadeira.
- Um dia eu quero conhecer esse Leoric, me parece um
sujeito interessante, mas agora, gostaria que me treinasse também, pode ser? –
perguntou Roggvar ansioso.
- Claro, estava precisando dar uma aquecida mesmo, vamos
lá!
Então os dois seguiram para um campo no topo da montanha, onde Angi mantinha alguns alvos, dava para ver boa parte da província lá de cima, havia muitas mudas de Snowberry e árvores cobertas de gelo. Angi pegou um arco, algumas flechas e explicou como iria ser o treino para Roggvar:
- Roggvar, quem me ensinou a usar arco e flecha foi minha mãe, ela dizia que compostura é a chave de todo o sucesso, você pode estar no meio do caos, mas se conseguir ficar calmo poderá acertar vários inimigos. Olhe e aprenda, após repita comigo – falou a arqueira enquanto atirava nos três alvos, um por vez, e depois deu sinal para o caçador fazer o mesmo.
Então os dois seguiram para um campo no topo da montanha, onde Angi mantinha alguns alvos, dava para ver boa parte da província lá de cima, havia muitas mudas de Snowberry e árvores cobertas de gelo. Angi pegou um arco, algumas flechas e explicou como iria ser o treino para Roggvar:
- Roggvar, quem me ensinou a usar arco e flecha foi minha mãe, ela dizia que compostura é a chave de todo o sucesso, você pode estar no meio do caos, mas se conseguir ficar calmo poderá acertar vários inimigos. Olhe e aprenda, após repita comigo – falou a arqueira enquanto atirava nos três alvos, um por vez, e depois deu sinal para o caçador fazer o mesmo.
- Ótimo! Meu irmão mais velho sempre me levou para caçar
quando eu era pequena. Naquele tempo, era difícil colocar comida na mesa,
imagina ter o que vender no Mercado. Por isso, quando nós tinhamos mais de um
veado em um só lugar, era difícil não querer matar todos que pudéssemos. Se
você conseguir aprender a manter a calma e confiar que cada disparo é certeiro,
então você irá facilmente acertar vários alvos. - ensinou Angi, voltando a
mostrar como Roggvar devia proceder, fazendo-o com igual proficiência.
- Nós falamos sobre calma e velocidade, agora vamos falar
de precisão! Muitas vezes você não vai conseguir chegar tão perto de sua presa,
então terá que lidar com tiros de longa distância. Contudo, é provável que esse
seja o único disparo que você poderá fazer, antes de sua presa correr para
longe. – afirmou pacificamente a arqueira, enquanto atirava no último alvo, a
pelo menos 300m de distância. – Ok, é sua vez. Tente acertar aquele alvo lá
atrás, bem atrás daquela árvore. Lembre-se: tenha calma e dê um tiro certeiro.
Então, Roggvar pensou, parou, e com um silêncio imperativo, deu seu tiro de
misericórdia, acertando o alvo em cheio.
- Muito bem, falamos sobre calma, velocidade, e precisão.
Agora é hora de usar as três habilidades de uma vez só. Fique ciente de que
este desafio é muito difícil, poderá levar um tempo até que o complete, mas a
prática é baseada nisso, se conseguir finalizá-lo, garanto que será um arqueiro
e tanto. – afirmou confiante Angi. – Apenas lembre-se de tudo que eu lhe
ensinei, tente juntar tudo e fundir em uma só técnica, agora vá!
Roggvar então parou, respirou fundo, viu os três alvos, os dois primeiros em uma distância de 100-200m, enquanto que o terceiro ficava bem mais longe, 300m de distância. O caçador pegou então seu arco, encontrado perdido em uma ruína abandonada perto de Markath, o tencionou e segurou a respiração, atirando nos dois primeiros alvos em 7 segundos. Os 3 segundos restantes pareciam uma eternidade, então no primeiro dele, pegou a flecha e mirou, no segundo posterior atirou e no terceiro, a flecha acertou o último alvo, com uma força e precisão inigualáveis.
- É Roggvar, acho que te ensinei tudo que sei, parece que você está melhor que eu! Estranho pensar nisso, vamos entrar e tomar um vinho. – afirmou a arqueira, entrando em casa com Roggvar. Sua cabana era quente e aconchegante, apesar de muito pequena, havia uma cama e uma mesa de canto com apenas duas cadeiras, mostrando que se Angi estivesse esperando visita, não poderia passar de mais de uma pessoa. Enquanto os dois tomavam vinho e contavam histórias de caçadores e arqueiros, Fenrir entrou ofegante na cabana, Angi se assustou e ia pegando seu arco para matar o “lobo feroz”, quando Roggvar advertiu:
- Espere! Esse lobo é meu companheiro, ele está ofegante! O que foi, Fenrir?
- Eu o encontrei, o grande veado branco, ele está 5km a nordeste daqui, vamos logo! – Disse o lobo com muita pressa.
Então Angi e Roggvar se despediram, tendo o último tomado o resto de vinho que havia em sua taça, enquanto corria com todo seu equipamento para a direção apontada por Fenrir. Já era quase noite, mas eles decidiram não acampar. Então, assim começava mais uma aventura dos companheiros Roggvar e Fenrir, talvez uma aventura que pudesse mudar suas vidas.
Roggvar então parou, respirou fundo, viu os três alvos, os dois primeiros em uma distância de 100-200m, enquanto que o terceiro ficava bem mais longe, 300m de distância. O caçador pegou então seu arco, encontrado perdido em uma ruína abandonada perto de Markath, o tencionou e segurou a respiração, atirando nos dois primeiros alvos em 7 segundos. Os 3 segundos restantes pareciam uma eternidade, então no primeiro dele, pegou a flecha e mirou, no segundo posterior atirou e no terceiro, a flecha acertou o último alvo, com uma força e precisão inigualáveis.
- É Roggvar, acho que te ensinei tudo que sei, parece que você está melhor que eu! Estranho pensar nisso, vamos entrar e tomar um vinho. – afirmou a arqueira, entrando em casa com Roggvar. Sua cabana era quente e aconchegante, apesar de muito pequena, havia uma cama e uma mesa de canto com apenas duas cadeiras, mostrando que se Angi estivesse esperando visita, não poderia passar de mais de uma pessoa. Enquanto os dois tomavam vinho e contavam histórias de caçadores e arqueiros, Fenrir entrou ofegante na cabana, Angi se assustou e ia pegando seu arco para matar o “lobo feroz”, quando Roggvar advertiu:
- Espere! Esse lobo é meu companheiro, ele está ofegante! O que foi, Fenrir?
- Eu o encontrei, o grande veado branco, ele está 5km a nordeste daqui, vamos logo! – Disse o lobo com muita pressa.
Então Angi e Roggvar se despediram, tendo o último tomado o resto de vinho que havia em sua taça, enquanto corria com todo seu equipamento para a direção apontada por Fenrir. Já era quase noite, mas eles decidiram não acampar. Então, assim começava mais uma aventura dos companheiros Roggvar e Fenrir, talvez uma aventura que pudesse mudar suas vidas.
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